Sistema de comunicação entre carros pode ser obrigatório nos EUA

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Tecnologias que permitem veículos “conversarem” entre si no transito de ruas, avenidas e estradas não são novidade, porém, ainda estão longe de ser a regra entre os carros que andam por aí. Porém, o governo norte-americano, através do Departamento de Transporte, revelou que pretende tornar obrigatória a presença de sistemas assim em todos os carros até o ano de 2023.

O processo de regulamento deve ter a primeira fase concluída até 2019, sofrer os ajustes necessários até 2021 e entrar em vigor dois anos depois. O conceito chamado V2V (vehicle-to-vehicle, de veículo para veículo) inclui uma série de recursos de permitiriam carros se comunicarem de maneira que pudessem evitar acidentes, como colisões e atropelamentos. Um documento emitido pela Associação Nacional de Segurança no Tráfego em Rodovias (NHTSA) detalha como essa comunicação ajudaria na infraestrutura e explica como funcionaria.

Novidade em desenvolvimento

A ideia de realizar essas mudanças profundas no sistema de trânsito norte-americano não é tão recente. Desde 2014, o Departamento de Transporte, juntamente com a NHTSA, tem se movido para conseguir essa regulamentação. A proposta é tornar essa comunicação entre veículos obrigatória e, para isso, criar um padrão de mensagens que será desenvolvido e adotado pela indústria automobilística.

Empresas como a Mercedes-Benz já estão trabalhando com um sistema V2V no Classe E, que obviamente não é compatível com outros veículos, mas já indica um bom começo para que num futuro a médio prazo

Em paralelo com toda essa tecnologia, é claro, também acaba sendo implantado o chamado V2I, vehicle-to-ifrastructure, ou seja, de veículo para infraestrutura. Com isso, além dos carros conversarem entre si, vão receber informações automaticamente de semáforos, das vias por onde passam e outros itens que podem ajudar na segurança dos condutores e passageiros.

Apesar do desejo de padronização por parte do governo norte-americano, os primeiros passos já estão sendo dados, mesmo que individualmente, pelas montadoras. Empresas como a Mercedes-Benz já estão trabalhando com um sistema V2V no Classe E, que obviamente não é compatível com outros veículos, mas já indica um bom começo para que num futuro a médio prazo, os carros possam se entender melhor do que os motoristas fazem hoje em dia.

Fontes

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