Estes 5 grandes nomes do meio artístico cometeram suicídio

14/04/2014 às 03:413 min de leitura

Você já deve ter percebido que o meio artístico é sempre composto por algumas pessoas relativamente problemáticas, até mesmo porque música, literatura, pintura, teatro e todas as outras artes são também formas terapêuticas de expressão. É por isso que Renato Russo, por exemplo, escrevia letras pesadas, revoltadas, críticas e extremamente profundas: porque era a maneira que ele encontrava para se expressar e, inclusive, para expressar sua tristeza.

Pelo mesmo motivo Charles Bukowski escrevia: para “tratar” sua depressão e seu modo nada otimista de ver a vida. Se você ler qualquer livro desse cara, vai perceber, seja na voz dele ou na de seus personagens, uma sinceridade ácida e um eterno desencantamento com a raça humana.

Alguns desses artistas, contudo, acabam se afundando ainda mais em seus descontentamentos e o final, nesses casos, é trágico. Conheça a seguir alguns artistas que acabaram com a própria vida:

1 – Marilyn Monroe

Fonte da imagem: Reprodução/instyle

Diva das divas, deusa das deusas, Marilyn foi simplesmente uma mulher transgressora, à frente de seu tempo e, de quebra, extremamente linda. Modelo, atriz e cantora, o símbolo sexual de sua geração e das que ainda viriam pela frente, Marilyn foi encontrada morta em Los Angeles, na Califórnia, no dia 5 de agosto de 1962.

Sua morte é tida como suicídio, mas ainda assim há diversas interpretações diferentes. Ela foi encontrada em sua cama, com o telefone em mãos. Antes de morrer, ligou para seu médico e contou o que havia feito.

2 – Kurt Cobain

Fonte da imagem: Reprodução/uaunews

O polêmico vocalista do Nirvana demonstrava sua melancolia nas letras que escrevia e no jeito como se comportava em seus shows e até mesmo em sua vida pessoal, entre amigos e familiares. Kurt usava drogas e bebia muito. Confira um trecho da carta de despedida do cantor:

“Eu não suporto pensar em Frances se tornando o triste, autodestrutivo e mórbido roqueiro que eu me tornei. Eu tive muito, muito mesmo, e sou grato por isso, mas desde os sete anos de idade passei a odiar todas as pessoas em geral. Apenas porque parece muito fácil se relacionar e ter empatia. Apenas porque eu amo e sinto demais por todas as pessoas, eu acho. Obrigado, do fundo do meu estômago nauseado queimando, por suas cartas e sua preocupação ao longo dos anos. Eu sou mesmo um bebê errático e triste! Não tenho mais paixão, então lembrem-se: é melhor queimar do que apagar aos poucos. Paz, amor e empatia”.

Kurt deu fim à própria vida no dia 5 de abril de 1994, aos 27 anos.

3 – Tchaikovsky

Fonte da imagem: Reprodução/106vidafm

O compositor russo, responsável por verdadeiras obras-primas do mundo da música, também decidiu se matar. O dia escolhido foi o de 6 de novembro de 1893, em São Petersburgo. Na verdade, a morte de Tchaikovsky é tida como suicídio para a maioria dos pesquisadores de sua vida, mas ainda há quem acredite que o compositor tenha morrido de cólera, já que tinha bebido água contaminada.

Mesmo com a suspeita de ter morrido vítima dessa doença, o corpo de Tchaikovsky foi exposto a todos os que quiseram comparecer ao seu velório. Embora muitas dessas pessoas tenham beijado as mãos ou o rosto do compositor, nenhuma delas contraiu a doença. Alguns estudiosos acreditam que a última parte de sua Sexta Sinfonia foi criada pelo compositor para simbolizar o fim de sua vida.

4 – Virginia Woolf

Fonte da imagem: Reprodução/theguardian

A escritora britânica deixou uma linda carta de despedida, direcionada ao seu marido. A morte de Virginia ocorreu no dia 28 de março de 1941, quando ela tinha 59 anos. 

“Querido,

Tenho certeza que estou enlouquecendo novamente. Sinto que não conseguiremos passar por novos tempos difíceis. E não quero revivê-los. Começo a escutar vozes e não consigo me concentrar. Portanto, estou fazendo o que me parece ser o melhor a se fazer. Você me deu muitas possibilidades de ser feliz. Você esteve presente como nenhum outro. Não creio que duas pessoas possam ser felizes convivendo com esta doença terrível. Não posso mais lutar. Sei que estarei tirando um peso das suas costas pois, sem mim, você poderá trabalhar. E você vai, eu sei. Você vê, não consigo sequer escrever. Nem ler. Enfim, o que quero dizer é que é a você que devo toda a minha felicidade. Você foi bom para mim, como ninguém poderia ter sido. Eu queria dizer isto – todos sabem. Se alguém pudesse me salvar, esse alguém seria você. Tudo se foi para mim, mas o que ficará é a certeza da sua bondade sem igual. Não posso atrapalhar sua vida. Não mais. Não acredito que duas pessoas tenham sido tão felizes quanto nós fomos.

V.”

5 – Ernest Hemingway

Fonte da imagem: Reprodução/cuteboyswithcats

O escritor norte-americano sempre teve certo fascínio mórbido sobre suicídios — tanto que o tema está presente em suas obras. E foi logo pela manhã, no dia 2 de julho de 1961, que Hemingway disparou um tiro de espingarda contra a própria cabeça. O autor é considerado um dos melhores escritores da literatura mundial. 

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