8 coisas que o Galaxy S6 'emprestou' do iPhone

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O anúncio do Samsung Galaxy S6 neste domingo (01/03) foi de cair o queixo. A empresa ouviu atentamente a inúmeros pedidos dos consumidores, o que culminou no desenvolvimento de um dispositivo repleto de melhorias e novidades.

É válido comentar logo de cara que o produto impressionou em vários aspectos: hardware, design, interface, novas tecnologias, recursos simplificados e muitos outros.

Alguns recursos e componentes foram moldados para facilitar a vida do usuário (como é caso do leitor de digitais que ficou mais prático). Outros foram adicionados para seguir as tendências de mercado (como o esquema de pagamento).

É claro que a companhia não perdeu a chance de cutucar — e com razão — a Apple inúmeras vezes durante seu espetáculo, mas há muitas ações que foram tomadas na concepção do novo smartphone que claramente foram inspiradas no iPhone.

Hoje, vamos conferir algumas ideias incorporadas no Galaxy S6 que, de alguma forma, já faziam sucesso no produto da Maçã. Não estamos aqui para dizer se a Samsung acertou ou errou, mas para notar que a empresa fez a lição de casa ao emprestar algumas coisas e levar um produto completo ao consumidor, mesmo que isso seja motivo para falatório.

1. Sem bateria removível

Uma das coisas mais polêmicas anunciadas no evento e, que certamente não convenceu a plateia, foi a utilização de uma bateria fixa no Galaxy S6. Algo que antes garantia facilidade de reparo ao produto em caso de possíveis problemas com energia (era muito fácil trocar a bateria), agora deve causar algumas dores de cabeças — ou não.

A verdade é que esta ideia parece ter sido adotada para conseguir aproveitar todo o espaço interior, otimizando a acomodação dos componentes e criando um produto que não dê trabalho ao consumidor.

Seja como for, muitas pessoas criticaram e claramente notaram que essa ideia foi copiada da Apple que sempre defendeu a ideia de manter a bateria fora do alcance do usuário.

2. Leitor biométrico melhorado

Uma coisa que muitos consumidores reclamavam no Galaxy S5 era o processo para a leitura de digitais, afirmando que o sistema de “deslizar o dedo” de cima para baixo era um pouco complexo e nem sempre funcionava.

As queixas são válidas e foram levadas em consideração pela Samsung, tanto que a empresa alterou o procedimento no Galaxy S6. Agora, basta posicionar o dedo sobre o leitor para que a leitura da digital seja realizada. Muito rápido, simples e funcional.

Apesar disso, não foram poucas as críticas em torno da adoção desta ação simples no leitor de digitais, pois muitos alegam que foi apenas uma cópia do que já existia no iPhone.

3. Pagamentos simplificados

A tecnologia NFC já foi lançada há um bom tempo e a Samsung foi uma das primeiras a adotar tal qualidade em seus produtos. Uma das tantas propostas da novidade era facilitar os pagamentos em lojas físicas. Infelizmente, poucas lojas entraram nessa ideia, o que restringiu o uso da tecnologia para outros fins.

Ano passado, contudo, a Apple lançou seu iPhone com tal característica e prometeu que uma infinidade de lojas aceitariam o sistema Apple Pay. A promessa era de que muitas lojas aceitariam, mas de acordo com a Samsung a história é bem diferente na prática.

Para resolver este “problema” para o consumidor, a Samsung traz agora a sua própria solução em pagamentos. Ela empresta a ideia de pagamento via NFC, mas acrescenta a possibilidade de pagar via MST (que não tem nada a ver com o Movimento Sem Terra).

A sigla vem de Transmissão Segura Magnética, uma tecnologia desenvolvida pela LoopPay (que foi comprada pela Samsung recentemente) que serve para se comunicar com as máquinas de cartões comuns. Mesmo se o estabelecimento não tiver um equipamento com NFC, seu Galaxy S6 pode efetuar o pagamento sem dificuldades.

4. Não é mais à prova d’água

Em meio a tantas novidades, é possível que você não tenha reparado que a Samsung não comentou nada sobre resistência a respingos d’água ou outra certificação que garanta total proteção caso o aparelho seja submerso.

Pois é, nesse sentido, parece que o produto emprestou uma falha do iPhone. Ao remover tal característica, a Samsung deixa de poder fazer piadinhas como a do desafio do balde, em que convidou a Apple para participar.

5. Sem cartão SD

Outro ponto que chama a atenção de forma negativa é a ausência do slot para cartão micro SD. Ao projetar modelos com até 128 GB de memória para armazenamento, a Samsung achou sensato remover completamente tal componente e aproveitar o espaço interno para acomodar outros componentes.

O posicionamento da Samsung nesse sentido abre espaço para os fãs do iPhone falarem sobre as antigas críticas que eram feitas ao celular da Apple. Com a cópia desse conceito que não permite expansão, a dona do Galaxy fica na mesma posição que a concorrente.

Apesar da briguinha dos fanboys, a ausência do slot para cartão é apenas prejudicial para os consumidores que gostam dos produtos da Samsung, já que agora terão de se contentar com o espaço que vem de fábrica.

6. Mudanças na TouchWiz

Com uma interface cada vez mais sobrecarregada, a Samsung se viu obrigada a remodelar boa parte da identidade visual de seu software. A nova TouchWiz é muito mais simples, moderna e fácil de entender. A apresentação da fabricante despertou a curiosidade de muita gente, já que é uma grande mudança que a companhia fez para manter seu produto interessante.

Não dá para dizer que tudo no design do sistema é fruto único e exclusivamente de mérito da Samsung, pois há empréstimo de muitas ideias de outras interfaces. É bem possível que algum fã do iPhone comente sobre a similaridade em termos de simplicidade entre os dois produtos, mas a fabricante coreana não tinha outra saída aqui, pois sem uma mudança real na interface, seu produto estaria fadado ao fracasso.

7. Posicionamento do conector de fones de ouvido

A Samsung tem uma enorme gama de aparelhos e já mudou diversos aspectos no design de seus produtos. Desta vez, para facilitar a montagem do produto e por uma questão do posicionamento interno dos componentes, a companhia colocou o conector para fones de ouvido na parte de baixo do aparelho.

Não se trata de uma novidade significativa para a fabricante, já que outros produtos traziam o conector na parte inferior, mas é algo novo na linha Galaxy e que pode causar estranhamento para quem já é usuário de longa data.

Também não é de se duvidar que alguns argumentem que se trata de mais uma cópia por parte da Samsung, já que o iPhone tem o conector na mesma posição.

8. Similaridades na construção

Por fim, e talvez uma das mais irrelevantes considerações, temos a questão do design do produto. Alegações web afora dão conta de que as curvas, os materiais, as grades para alto-falantes, o posicionamento das antenas e outros aspectos foram baseados no visual do iPhone.

Não há como ter certeza de que a Samsung usou o aparelho concorrente como referência. Semelhanças? Sim, elas existem, mas dizer que temos uma cópia idêntica é algo bem errado. Enfim, o design do Galaxy S6 pode não ser o mais revolucionário do mundo, mas ele está longe de ser igual ao smartphone da Apple.

Bom, essas são as principais coisas que o Galaxy S6 “emprestou” do iPhone, mas, novamente, ressaltamos que as diferenças entre os dois são gritantes. Até agora, podemos dizer que a fabricante coreana acertou nas ideias e criou um produto à altura do modelo da Apple. O que você acha sobre essas coincidências? Existe algum problema nisso?

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