5 fatos surpreendentes sobre o acidente nuclear de Chernobyl

07/08/2019 às 03:002 min de leitura

Conforme contamos para você em uma matéria anterior aqui do Mega Curioso — e que você pode acessar através deste link —, o maior acidente nuclear de todos os tempos aconteceu em meados de 1986, depois que uma catastrófica explosão de vapor provocou um incêndio e uma série de explosões posteriores no reator número quatro da usina de Chernobyl, na Ucrânia.

O acidente resultou no derretimento nuclear e na liberação de uma quantidade de material radiativo 100 vezes superior do que o liberado nas explosões das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Além disso, de acordo com o vídeo que você acabou de assistir, existem outros fatos surpreendentes relacionados com o desastre:

1 – Para controlar a situação, cerca de 800 mil pessoas acabaram se expondo à radiação e, dessa gente toda, 25 mil morreram e 70 mil ficaram com sequelas graves. Aliás, das 25 mil que perderam a vida, 20% cometeram suicídio e, segundo o Greenpeace, o acidente acabou provocando a morte por câncer de mais de 90 mil pessoas em todo o mundo.

2 – As mulheres grávidas que estavam na região do acidente foram orientadas a realizar abortos para que seus filhos não nascessem com problemas graves de má formação. E, de acordo com a Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos, a NRC, 28 dos trabalhadores da usina de Chernobyl morreram nos quatro meses que sucederam o desastre.

3 – De todo o material liberado no acidente, 97% continua no local. Além disso, a estimativa é que mais de 5 milhões de pessoas vivam em regiões consideradas contaminadas pelo acidente. A Bielorrússia, por exemplo, teve 70% de seu território afetado pelo desastre de Chernobyl.

4 – A saúde física e psicológica das pessoas afetadas pelo acidente nuclear é, até hoje, um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. Por sorte, o número de mortes provocadas por câncer ou outros problemas de saúde foi menor do que o esperado.

5 – O último reator de Chernobyl foi desligado há apenas 14 anos, e 200 toneladas de material radiativo ainda estão por lá. Especialistas afirmam que a região vai levar outros 100 anos — pelo menos — até ser considerada livre de poluição radioativa. No entanto, ela acabou se tornando um santuário de vida selvagem, e hoje abriga populações de diversos animais, como lobos, veados, castores e águias.

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